sexta-feira, 29 de julho de 2011

Diversidade do Momento, poema de Diego Lopes

Uma pipoca, uma esfiha, um biscoito
Oferecem, aceito, como e gosto
Por mais diferentes que venham a ser
Há sempre semelhanças que eu possa ver
São todos salgados

Elas. Pessoas. Conversam, abraçam, desejam
Falam. Um sorriso. A sensualidade do ser que, coitado, não chego a comer
Talvez por não ser o salgado, ou faltou o simples querer
Alguns dizem mina, outros piriguete
Eu as chamo mulher

Há um caminho, mas só se vê ao percorrer
Um carro no escuro de farol apagado
Só se vê o que passou não se enxerga o que virá
Palavras, idéias, mulheres ou coisas
Depende de como as vê

Para uns o intervalo, outros o inocente recreio
Mas aí o fato. A falta do professor
Talvez essa a verdadeira aula
O teste da liberdade, a prática do aprender
Mas não chega a parar de ser aprendizado
Olha lá. Enxergue… depende apenas de uma coisa:
Do modo que você vê



Um comentário:

  1. Muito bom esse poema, realmente são nas diferenças que encontramos alguma semelhança. E na sociedade assim como diz a legislação vigente, somos todos iguais.

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