segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O PRECONCEITO RACIAL NA EDUCAÇÃO FORMAL


A escola mais uma vez é colocada como local de referência para barrar problemas sociais, a questão da inclusão trabalhada hoje traz a proposta de inserir na área educacional indivíduos marginalizados pela sociedade. O foco principal, no entanto é dado aos alunos com transtornos no desenvolvimento, porém a inserção de projetos que incluam os negros também se fazem presentes.

Ao analisarmos o material didático das series do ensino fundamental na atualidade vemos grandes mudanças quanto aos assuntos abordados, por exemplo, no livro de história de 6º ano da editora FTD que trabalha a questão da mulher negra não só em seu conteúdo como também em textos complementares como pode ser observado na imagem.


Questões como estas por muitos anos foram passadas despercebidas pela educação, como se a mulher negra não tivesse um histórico de luta. Esta discussão é trazida também com a polêmica gerada pelo uso ou não da obra de Monteiro Lobato – Caçadas de Pedrinho – questão essa tratada inicialmente pelo Conselho Nacional de Educação através do parecer 15/2010.

Polemica essa discutida no programa Atualidades da radio MEC, acesse os Videos da discussão para interar-se melhor sobre a discriminação em obras literárias.

 
Como trabalhar as questões de raça e gênero na educação formal faz-se cada fez mais difícil na sociedade brasileira uma vez que as questões se tornam cada mais presentes, porém a formação para os profissionais de educação ainda é insatisfatória para que haja essa inclusão.

Podemos constatar isso na discussão colocada no parecer 15/2010 (e no vídeo) pois a proposta é que a obra de Lobato seja trabalhada somente quando tenha um direcionamento pelo profissional enfocando a questão do preconceito, a pergunta que fica então é como a sociedade terá certeza que esta questão será abordada pelo educador?

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