A escola mais uma vez é colocada como local
de referência para barrar problemas sociais, a questão da inclusão trabalhada
hoje traz a proposta de inserir na área educacional indivíduos marginalizados
pela sociedade. O foco principal, no entanto é dado aos alunos com transtornos
no desenvolvimento, porém a inserção de projetos que incluam os negros também
se fazem presentes.
Ao analisarmos o material didático das series
do ensino fundamental na atualidade vemos grandes mudanças quanto aos assuntos
abordados, por exemplo, no livro de história de 6º ano da editora FTD que
trabalha a questão da mulher negra não só em seu conteúdo como também em textos
complementares como pode ser observado na imagem.
Questões como estas por muitos anos foram
passadas despercebidas pela educação, como se a mulher negra não tivesse um
histórico de luta. Esta discussão é trazida também com a polêmica gerada pelo
uso ou não da obra de Monteiro Lobato – Caçadas de Pedrinho – questão essa tratada
inicialmente pelo Conselho Nacional de Educação através do parecer 15/2010.
Polemica essa discutida no programa
Atualidades da radio MEC, acesse os Videos da discussão para interar-se melhor
sobre a discriminação em obras literárias.
Como trabalhar as questões de raça e gênero na
educação formal faz-se cada fez mais difícil na sociedade brasileira uma vez
que as questões se tornam cada mais presentes, porém a formação para os
profissionais de educação ainda é insatisfatória para que haja essa inclusão.
Podemos constatar isso na discussão colocada
no parecer 15/2010 (e no vídeo) pois a proposta é que a obra de Lobato seja
trabalhada somente quando tenha um direcionamento pelo profissional enfocando a
questão do preconceito, a pergunta que fica então é como a sociedade terá certeza
que esta questão será abordada pelo educador?
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